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Foto do escritorEmpresa Salus Jr

Outubro Rosa e o Câncer de Mama


O movimento internacional de conscientização para a detecção precoce do câncer de mama, conhecido como Outubro Rosa, teve seu início no início da década de 1990. Nessa época, a Fundação Susan G. Komen for the Cure lançou o símbolo da prevenção ao câncer de mama, o icônico laço cor-de-rosa, que foi distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York, EUA. Desde então, essa iniciativa tem sido promovida anualmente em todo o mundo.

No Brasil e em outros países, o mês de outubro é celebrado como o Outubro Rosa, com o objetivo de compartilhar informações cruciais e promover a conscientização sobre o câncer de mama. A meta é contribuir para a redução da incidência e da mortalidade associadas a essa doença que afeta predominantemente as mulheres.

Dados recentes revelam que o câncer de mama continua sendo uma preocupação significativa. Para o triênio de 2023 a 2025, estima-se um total de 73.610 casos novos no Brasil, com um risco estimado de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres. Este câncer é o mais incidente no país, abrangendo todas as regiões brasileiras, com o maior risco estimado na Região Sudeste, onde a taxa é de 84,46 casos por 100 mil mulheres. A Região Sul segue com 71,44 casos por 100 mil, a Região Centro-Oeste com 57,28 casos por 100 mil, a Região Nordeste com 52,20 casos por 100 mil e a Região Norte com 24,99 casos por 100 mil.

É importante ressaltar que o câncer de mama é uma doença heterogênea, apresentando variações em suas características morfológicas e moleculares, bem como em sua resposta clínica. No entanto, a maioria dos casos, quando tratada de maneira adequada e no momento oportuno, possui um prognóstico favorável.

Globalmente, o câncer de mama é a principal causa de incidência, representando 11,7% do total de casos de câncer. Em 2020, foram registrados aproximadamente 2,3 milhões de novos casos, correspondendo a 24,5% de todos os cânceres diagnosticados em mulheres, excluindo os tumores de pele não melanoma. As taxas de incidência mais elevadas foram observadas na América do Norte, na Oceania e nos países do Oeste da Europa.

É alarmante notar que as taxas de incidência do câncer de mama estão aumentando rapidamente em países de baixo e médio desenvolvimento, como os da América do Sul, da África e da Ásia. Esse aumento é atribuído ao envelhecimento da população, às mudanças no estilo de vida e ao sobrediagnóstico devido à disseminação do rastreamento mamográfico, que é recomendado no Brasil para mulheres de 50 a 69 anos.

Em relação à mortalidade no Brasil, em 2020, foram registrados 17.825 óbitos por câncer de mama feminina, o que equivale a um risco de 16,47 mortes a cada 100 mil mulheres. O fator de risco mais significativo é a idade acima de 50 anos, mas outros fatores também estão associados, como condições hormonais ou reprodutivas, comportamentais, ocupacionais e genéticos.

Os principais sinais de alerta para o câncer de mama incluem a presença de um caroço endurecido, fixo e indolor na mama, pele avermelhada ou com aparência de casca de laranja, alterações no mamilo e saída espontânea de líquido dos mamilos. Pequenos nódulos também podem surgir no pescoço ou na região das axilas.

Diversos fatores de risco estão relacionados ao desenvolvimento desse câncer entre as mulheres, como o envelhecimento, fatores ligados à vida reprodutiva, histórico familiar, consumo de álcool, excesso de peso, inatividade física e exposição à radiação ionizante. Portanto, a conscientização sobre o câncer de mama e a importância da detecção precoce são fundamentais para enfrentar essa doença e reduzir sua incidência e mortalidade. O Outubro Rosa desempenha um papel crucial nesse esforço global de combate ao câncer de mama, incentivando a prevenção, o diagnóstico precoce e a busca por tratamento adequado.

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